PAULO FREIRE Y SU TRAYECTORIA PEDAGÓGICA TEMPRANA

Autores

  • Rosa Bruno-Jofré

Resumo

Este artigo enfoca os primeiros trabalhos de Freire no final dos anos 1950 e 1960 no Brasil e no Chile. As questões centrais que norteiam a análise são as seguintes: Qual foi o contexto que gerou respostas como as de Freire e alimentou sua intencionalidade? Qual foi o contexto intelectual e ideológico que inspirou essas respostas? Qual é a originalidade da sua resposta? Atenção é dada ao macro contexto político internacional e à intersecção com a política de modernização dos Estados Unidos por meio da Aliança para o Progresso, bem como ao contexto micro do Brasil e, em particular, do Nordeste, incluindo o modelo desenvolvimentista nacionalista que prevaleceu, os movimentos de educação popular, a radicalização de setores da Igreja Católica. A tese de Freire de 1959 e os artigos que escreveu em 1961 e 1963 são examinados. Freire chegou ao Chile na época do presidente da democracia cristã Eduardo Frei e atua em programas de alfabetização relacionados à reforma agrária. Buscam-se conexões de parte de sua obra escrita com suas obras anteriores e faz-se uma leitura política da Pedagogia do Oprimido, considerando a radicalização de Freire e a influência da teologia da libertação. Certamente, há uma linha que conecta o pensamento inicial de Freire com a interpretação dos pedagogos brasileiros sobre o pragmatismo de John Dewey. No entanto, o método de alfabetização de Freire e a concepção de educação que o sustenta geraram uma ruptura epistemológica no discurso político pedagógico da educação de adultos e além.

Palavras-chave:

Paulo Freire, pragmatismo, teologia / te*logia da libertação, método de alfabetização de Freire, ruptura epistemológica.